Esta é a geração que desenvolve velozmente as suas mudanças, transformações e idéias em todos os níveis sociais, profissionais e religiosos. Estamos no tempo dos novos conceitos, princípios e critérios que chegam substituindo os antigos, muitas vezes sem a devida paciência e adequação, causando grandes prejuízos, insatisfações e crises. As mudanças são necessárias, às vezes pensamos que são uma punição às vezes uma bênção, dependem de nossa interpretação e objetivo, mas com certeza são uma necessidade. Mesmo assim não deixam de ser assustadoras. Muito do que conhecemos nos foram ensinados nas últimas gerações, pelos bisavós, avós, pais, professores, líderes, pastores e, até políticos. O resultado destes pontos cardeais transmutados têm gerado enormes debates, embates e, até grandes conflitos quase que irreversíveis. O Pastor Danny Siljk em seu livro “A Cultura da Honra” define o seguinte: “O princípio da honra especifica que reconhecer com exatidão quem as pessoas são nos posicionará para dar a elas o que merecem e para receber o presente de quem elas são em nossas vidas”. Ele continua dizendo: “A honra gera relacionamentos que dão vida e promove vida”. Para a prática desse princípio espiritual de grandes proporções e resultados extraordinários, precisamos identificar quem são as pessoas que devemos honrar, de acordo com as identidades e os papeis que Deus deu a cada uma delas. Jesus deu uma aula de honra, incrível em Mateus 10:41, instruindo os discípulos assim: Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. O Antigo Testamento mostra como a tirania do Egito distorceu a visão e o relacionamento do povo de Israel com autoridades, fazendo deles um povo insubordinado e obstinado. Sua rebeldia nasceu no hábito de reclamar (Nm 11, 14), percorreu o caminho da implicância por questões pessoais (Nm 12) até chegar ao extremo do motim contra Moisés por causa da ambição pelo poder (Nm 16). Ao invés da cultura de honra do Reino, viviam debaixo da cultura de rebeldia do Egito. A cultura de honra do Reino começa na vida de criança com a honra aos pais. Daí a clara instrução reforçada pelo apóstolo: Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra (Efésios 6.1-3). O benefício é claro: longevidade sobre a terra. Outro ensino divino com promessa é à honra aos mais velhos, como foi escrito: Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião, e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor (Lv 19.32). Quando aprendermos a honrar as pessoas a quem vemos, aprenderemos a temer a Deus a quem não vemos. Quem respeita os mais velhos será por eles estimado (Leia: 1 Tm 5.1a). Mas, estas riquezas de ensinamentos não ficam só por ai, o Novo Testamento dá seqüência e reforça o ensino da honra aos líderes da igreja: Os presbíteros que lideram bem a igreja são dignos de dupla honra, especialmente aqueles cujo trabalho é a pregação e o ensino (1 Tm 5.17; leia: Hb 13.7). Jesus deixou claro que quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá galardão de profeta (Mt 10.41). Ou seja, quem respeita os dons do Espírito sobre o outro será por eles beneficiado. A Bíblia também ensina honra aos superiores no trabalho: Empregados, obedeçam a seus patrões e tenham respeito por eles … Trabalhem com um sorriso no rosto, tendo sempre em mente que não importa de quem venham as ordens, pois vocês estão servindo a Deus. O bom trabalho resulta em boa retribuição da parte do Senhor, sejam vocês escravos ou livres (Ef 6.5-8 – A Mensagem). Ou seja, a retribuição virá da parte do próprio Senhor. O benefício é ser saciado e farto pelo próprio Senhor. Finalmente, cultura de honra significa adotar estilo de vida de estimar, valorizar e respeitar outra pessoa. Procurar a própria honra, não é honra (Pv 25.27). Os benefícios são preciosos. Não há qualidade de vida sem a presença de honra na vida. Quer seja no ambiente da família, vizinhança, igreja, trabalho ou na vida civil, prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês (Rm 12.10b).

Um princípio fundamental